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IMAGENS E CRÓNICA DA CORRIDA LUX NO CAMPO PEQUENO
IMAGENS E CRÓNICA DA CORRIDA LUX NO CAMPO PEQUENO
07 de Setembro de 2019





Pena os toiros não terem correspondido

Ontem foi dia de Corrida de Toiros no Campo Pequeno. Com uma Praça praticamente cheia, foi com grande expectativa que se viveu a corrida a cada toiro, na esperança de sair sempre um, com mais ganas... Mas não passou da esperança mesmo!

Abriu Praça Guillermo Hermoso que vivia uma noite especial, por vir confirmar em Portugal, a sua alternativa. Mas foi, no segundo toiro que mais se destacou. Toureando muito ao estilo do pai, Pablo, a cravar com verdade e a conquistar muito facilmente o público Lisboeta.

Demonstrou-se muito focado, com uma postura muito humilde e a marcar a diferença com as piruetas e ladeios próprios da casa Hermoso e de cavalos muito treinados.

Seguiu-se António Telles que com a sua verdade e mestria que lhe são tão características andou correto e regular, a cravar ao estribo e a aproveitar da melhor forma os seus oponentes.

E por fim Pablo... Se tivesse que descrever a sua lide numa palavra seria: detalhes. Foram eles que marcaram toda a diferença nesta noite. Uma harmonia bem conseguida entre toiro e cavalo, duas lides que foram muito além do citar e do cravar a que estamos habituados, e que por isso, chegaram desde logo ao público.

Já no capítulo das ramagens, pegaram pelos Amadores de Alcochete: António José Cardoso, Diogo Timóteo e Manuel Pinto ao primeiro e segundos intentos respetivamente.

Pelo Aposento da Moita pegaram Leonardo Mathias e Martim Lopes ao primeiro intento e  João Gomes ao segundo.

Neste capítulo, os toiros não deixaram de se revelar difíceis, onde deram derrotes altos e tiraram a cara em todas as tentativas.

No geral os toiros saíram bem apresentados e acabaram por servir, ficando, no entanto, muito aquém das expectativas da Corrida.

Foi uma noite que será recordada pela diferença, com um cartel a distinguir-se dos demais. Daqueles que fazem falta e incitam mais gente a participar nesta nossa festa.

Mas acima de tudo, foi uma noite em que cavaleiros e forcados deram uma lição de dedicação e determinação àqueles Passanhas que nunca passaram do mesmo.

A corrida foi dirigida pela Dra. Lara Oliveira  e abrilhantada pela Banda filarmónica Olhalvense.

Crónica: JOANA LEÃO SELORINDO

Fotos: MÓNICA SANTA BÁRBARA